Definindo a Idolatria

“Todas as pessoas agem como se Deus não pudesse lhes fazer felizes sem a adição de algo mais. Por isso, o comilão faz da sua comida um deus; o homem ambicioso, da sua honra; o incontinente, da sua lascívia; o cobiçador, do seu bem-estar; e, consequentemente, valorizam esses “valores” como seu deus, que rege as suas vidas... todos os homens adoram algum bezerro de ouro estabelecido pela sua educação, costume, inclinação natural, e coisas semelhantes...” (Stephen Charnock, A existência e atributos de Deus)

“O pecado nos predispõe a querer ser independentes de Deus, de forma que possamos fazer o que queremos sem ter que se inclinar a sua autoridade. Em um nível mais básico, os ídolos são aquilo que vislumbramos da evidência de Deus em nós mesmos e no mundo – nós não buscamos eliminar a Deus, mas buscar substitutos para o seu lugar”. (Richard Keyes, "A fábrica de Ídolos" em Não Há Deus exceto Deus.)

a) Cada pessoa existe com relação a uns valores que, segundo ela perceba, faz que valha a pena viver. Um valor é qualquer coisa da ordem criada – qualquer idéia, relação, objeto, pessoa na que qualquer um tem interesse... b) esses valores competem... no seu devido tempo, nos inclinamos a julgar os outros pelos nossos valores estabelecidos... c) Quando um valor finito é elevado a uma posição central e imaginado como uma fonte final de sentido, a escolha já está feita... um deus acaba de ser levantado... pois, acaba vendo aquele valor finito como infinitamente necessário para ter uma vida de gozo. Se a minha filha, por exemplo, não fosse uma fonte de afeto e uma gracinha adorável, não seria uma potencial idolatria para mim, porém, como é, sou tentado a adorá-la de uma maneira desproporcionada”. (Thomas C. Oden, Notas sobre a morte da modernidade, capítulo 6).

Para maior compreensão leia o texto inteiro aqui

por Tim Keller, retirado da Apostila "O Evangelho"

Template by Themes Blogger