Adoção Definida.

"A adoção não é um troca de natureza, senão de posição. Se não somos capazes de ver esta verdade, rejeitaremos o poder da nossa adoção... a adoção é uma declaração que Deus faz sobre nós. É irreversível, depende completamente da sua eleição pela graça, onde afirma: Tu és o meu filho, hoje eu fiz você entrar na minha família.” (Sinclair Ferguson, Filhos do Deus Vivo)

"A profunda verdade da adoção romana era que o adotado era tirado do seu antigo estado e colocado ‘numa nova relação de filho com o seu novo pai’... todas as antigas dívidas eram canceladas, e de fato, o adotado começava uma vida nova como parte da sua nova família... Por um lado, o novo pai possuía todas as novas propriedades (de seu filho), controlava suas relações pessoais e tinha o direito de exercer a disciplina. Por outro lado, o pai era responsável pelas ações do seu filho adotivo, e ambos tinham os deveres mútuos de apoio e mantimento”. (Francis Lyall, Escravos, cidadãos e filhos)

"A lei romana contemplava a prática de um adulto que desejava um herdeiro, ou alguém que levasse o nome da família, e adotava um varão como filho... Os apóstolos proclamavam que Deus tem amado tanto àqueles que tem redimido na cruz, que tem os adotado como herdeiros, para contemplar e compartilhar a glória que o Seu filho Unigênito já tinha alcançado. ‘Deus enviou ao seu Filho... para que redimisse aos que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos’ (Gl 4.4,5). Nós, ou seja, aqueles que tinham sido predestinados para ser adotados como seus filhos’ (Ef.1.5). “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque, assim como é, o veremos.” (1 Jo 3.1,2) (J.I. Packer, Conhecendo a Deus, cap. 19)