Presbíteros e diáconos

O termo presbítero é uma palavra de origem grega que significa “ancião” ou, mais especificamente, “pessoa experiente”. O termo bispo, do grego epíscopos, significa “supervisor”, “superintendente”, e parece ser um complemento à idéia da experiência.

São marcas do presbiterato o ensino, a pregação, a exortação, o consolo, a disciplina e a oração por enfermos. São exemplos de presbíteros no Novo Testamento os apóstolos Pedro (1 Pe 5:1) e João (2 e 3 Jo 1:1). Apóstolos e presbíteros tornaram-se, posteriormente, um mesmo grupo (cfe. At 16:4).

O diácono, por sua vez, é aquele que “serve às mesas”, atendendo às necessidades básicas da igreja e, principalmente, dos menos favorecidos, conforme o registrado em Atos 6:1-7.

O termo “diácono” é uma palavra grega que significa, literalmente, “servo” ou “garçom”. Ele aparece neste sentido em João 2:5, quando serventes (diáconos) são chamados para auxiliar Jesus no problema do vinho. O próprio Jesus se auto-denominou diácono quando afirmou, em Marcos 10:45, que “o filho do homem não veio para ser servido (diaconethenai), mas para servir (diaconesai)”.

Paulo elevou o serviço à categoria de dom espiritual. Em Romanos 12:3-8 ensinou que se o dom é ministério (diaconia), devemos nos dedicar a ele. Enfim, os diáconos são aqueles que fazem do serviço e da assistência sua vida e ministério. São exemplos de diáconos no NT: Estevão (At 6:5, 8-15, 7:1-60), Filipe (At 6:5, 8:4-8, 26-40), Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas, Nicolau (At 6:5) e Febe, uma irmã que serviu como “diaconisa” em Cencréia (Rm 16:1).

Recortado pelo Pr. Daniel Luiz do site da IPI