...inove.

“Chegamos em mais um início de ano do mesmo jeito que terminamos o anterior!”, alguns podem dizer. É fato que nada de mágico acontece na virada do ano. O coração vai continuar infeliz se no último suspiro do ano você não ouviu “ainda hoje estarás comigo no paraíso”. As contas continuarão a chegar no seu endereço se no último salário você se rendeu ao “espírito de fim de ano”. Que “espírito” é esse que lhe toma, lhe faz ficar endividado e te rouba o sono do dia primeiro?

Sei que estas linhas trazem em si um pouco de pessimismo, no entanto, o que mais se pode esperar de uma geração tão rendida ao espírito consumista e materialista. Estamos cada vez mais cegos para as necessidades alheias e mais “esperto” para o dinheiro. Por outro lado - o que nos faz otimistas - são os atos de justiça e bondade aqui e ali. Às vezes mais ali do que aqui.

Em dezembro esta igreja fez algo que não fazia com tanto êxito já a alguns anos. Contribuímos coletivamente. Roupas, dinheiro, alimentos e vida. Por causa da contribuição - fruto do verdadeiro Espírito natalino - tivemos o privilégio de abençoar famílias carentes do pão nosso de cada dia. Nós vestimos os verdadeiros lírios do campo. Cada criança, antes de abrir as mãos para receber os suprimentos doados por nós, nos presenteavam com sorrisos e esperança de um ano novo com algo novo para eles.

Quando doamos, nós que somos presenteados. Antes de ser um ano de compras e aumento de posses, antes mesmo de sairmos da ressaca - não do álcool - reflita como você pode inovar na contribuição e não na aquisição. Existe muitas maneira de se inovar em dois mil... inove!

Daniel Luiz, pastor

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