A Parábola da Cenoura

por Charles Spurgeon

Era uma vez num antigo reino, um jardineiro que cultivou uma enorme cenoura na sua horta. Como amava ao seu amo, foi ao palácio, e se fortaleceu ao Rei, lhe dizendo: “essa é melhor cenoura que já nasceu nessa horta. Eu gostaria de oferecê-la, meu amado amo, como prova do meu amor”. O Rei percebeu o seu bom coração, sua devoção, e que não esperava nada em troca. Isso “balançou” o Rei que deu ao jardineiro muito mais terra que as que ele possuía. O jardineiro voltou alegre a sua casa.

Um nobre escutou casualmente esta conversa e pensou: “se essa é a reposta que o meu Senhor da a um presente tão pequeno... O que não dará em resposta a um grande?”. Assim que, ao dia seguinte levou diante do Rei um precioso cavalo, e lhe disse: “Esse é o melhor cavalo que tenho nos meus estábulos. Receba como prova do meu amor”. Porém, o Rei percebeu a falsidade do coração do nobre, e, assim que aceitou o cavalo, mandou o nobre ir embora sem dizer mais nada. Quando o Rei viu a expressão de surpresa no seu semblante, lhe disse: “o presente do jardineiro era de amor, porém, tu estás tentando tirar beneficio. Ele me deu uma cenoura, porém tu tentaste dar-te a ti mesmo esse cavalo”.

Pode ver a moral da história? Se você sabe que Deus lhe oferece a sua salvação pela graça, e que nada você pode fazer, exceto aceitar a perfeita justiça do Seu Filho, poderá alimentar ao faminto, e vestir ao nu pelo amor a Deus, e ao próximo. Porém, se acha que está conseguindo a salvação (um benefício eterno) em troca dessas obras, é você que está se alimentado, e se vestindo.

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