Para quem gosta de reality show, violência e traição, este é um bom filme. Sei que essas qualificações do filme servirão para a maioria dos brasileiros. Uma mistura de Big Brother Brasil com luta livre e um pouco de traição e malícia humana. Uma boa receita para o sucesso nas locadoras.
Dez pessoas no corredor da morte são escolhidas e colocadas em uma ilha para lutarem por liberdade e muito dinheiro. Isso não sem muito sangue e morte dos adversários. Cada um tem uma bomba acoplada em seus tornozelos que, se acionada, explode em 5 segundos. Eles têm 22 horas para ser o único sobrevivente nesta ilha. Câmeras e mais câmeras estão espalhadas pela ilha para transmitir ao vivo, pela internet, o espetáculo sangrento e entreter internautas viciados em pornografia na rede, violência explícita e ociosidade licenciosa.
No decorrer do filme, me vi torcendo por um “fortão” que expressava sentimentos altruístas e não parava de pensar em sua família que há um ano não sabia onde ele estava. Vibrei com a morte de seus inimigos. Desejei que o sangue derramado de seus braços feridos fossem menos do que o do pescoço desse ou daquele que aparecia em sua frente. Assisti agitado e terminei morte de vergonha de ver em mim a natureza ainda agonizante do pecado que pede desgraça alheia...
Não culpo ninguém por assistir reality shows nem brigas de lutas livres, apenas recomendo que assim não façam porque esses tipos de programas, assim como esses tipos de filmes fazem respirar nossa natureza caída e contra Deus. Essa natureza que não dignifica o ser humano criado por Deus. Não vê o corpo nu como propriedade daquele que jurou amar acima de outro qualquer. A exposição da nudez barata torna nula a pessoa que expõe. Os narizes amassados e pernas quebradas não nos chamam a um pensamento louvável sobre a raça humana. Condenados somos nós quando nos entretemos com isso.
Condenada está nossa TV, cinema, revistas e internet que ganham dinheiro com a degradação das maravilhas divinas. Somos responsáveis pela restauração da cultura em todos os seus aspectos. Só Cristo em nós pode restaurar o condenado.
Pr. Daniel Luiz
dlrandrade@gmail.com
Dialeto | Os Condenados
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