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Dialeto | Marley e Eu

Postado por Solano Portela em O Tempora. O Mores!

Marley e Eu (Marley and Me) é filme recente lançado simultaneamente em vários países na virada do ano 2008-2009. Deverá estar disponível em DVD em junho de 2009. O filme traz os conhecidos rostos de Owen Wilson e Jennifer Aniston e uma história que prende o interesse do começo ao fim. É baseado em fatos reais, originalmente narrados por John Grogan, personagem no filme e na vida real, em seu primeiro livro (2005) do mesmo nome do filme, que rapidamente virou best-seller nos Estados Unidos. Ele apresenta o relato de dois jornalistas, recém-casados e recém-chegados à Flórida. Eles constroem suas vidas profissionais e como casal, enfrentando positivamente as incertezas e lutas da jornada, com muito amor e fidelidade, enquanto vivenciam o crescimento da família com a chegada dos filhos.

Não é filme evangélico, mas nessa era, em que os valores cristãos são sistematicamente desrespeitados ou apresentados como ultrapassados e anacrônicos, o filme vem como uma lufada de ar fresco em um mundo saturado pelo ar estagnado da morte intelectual e moral. O elo de ligação da história é o cachorro do casal: Marley; no entanto, a narrativa transcende os episódios decididamente engraçados e bem humorados vividos pelo enorme animal. Com sua postura atrapalhada e incorrigível, Marley tanto traz alegria, como muita confusão e problemas ao jovem casal. Os filhos vão chegando e com eles maior complexidade à vida de cada um, mas o desenrolar da história vai se ancorando em princípios que realmente resultam em casamentos estáveis e na felicidade dos cônjuges. Não quero dar os detalhes da história, nem revelar o que acontece, mas destaco os seguintes pontos positivos, que podem tanto servir de exemplo para jovens, como também para reuniões de casais, que fariam bem vendo e discutindo os temas, conforme eles vão transparecendo no filme:

1. Há felicidade real no casamento – Grogan não tem uma vida profissional bem resolvida. Semelhantemente a uma enorme maioria das pessoas, o que realmente ele gosta de fazer, não é o que faz. As oportunidades são paralelas, mas não exatas às projeções feitas por ele mesmo, ou por sua esposa. Ele tem que aprender a viver com os caminhos misteriosos que Deus descortina à nossa vida. No entanto, no casamento os dois se apóiam mutuamente. Discutem as questões, procuram agradar um ao outro. Demonstram amor real. Por vezes sacrificam-se um pelo outro, em um reflexo do verdadeiro amor registrado em 1 Coríntios 13.5: o amor “não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal”. Grogan tem um amigo, desde a universidade, colega de profissão; o Sebastian. Contrastando com a estabilidade matrimonial de Grogan seu amigo é o que se chama comumente de “solteiro inveterado”. Aquela categoria que, aparentemente, goza de liberdade e está sempre pulando de um relacionamento a outro. Se tivermos a percepção aguçada, entretanto, veremos que essa suposta felicidade cobra o pedágio da solidão, da impropriedade e da sonegação de todos os benefícios trazidos com a responsabilidade bíblica do casamento. Basta observar o avançar dos anos e o aprofundamento do relacionamento do casal, contrastando com o insucesso do Sebastian na manutenção de um relacionamento real, intencionado por Deus, quando fez “dois em uma só carne”.

2. O tratamento dos animais é revelador do caráter das pessoas – Provérbios 12.10 diz: “O justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel”. O filme apresenta o cuidado e carinho com o Marley, animal de estimação escolhido pelos dois. O cachorro serve como professor involuntário de paciência, determinação, devoção, reconhecimento e abnegação, para o casal e, depois, aos filhos. Ou talvez um animal de estimação desperte essas características das pessoas, formadas à imagem e semelhança de Deus, que se encontram obscurecidas pelo pecado. Mas temos de reconhecer que mesmo os descrentes são possibilitados pela Graça Comum de Deus a terem esses sentimentos e de demonstrarem traços de caráter que emulam os ideais bíblicos comportamentais. Se é assim com os que não temem a Deus, quanto mais nós, cristãos, deveríamos demonstrar esse exemplo de caráter, em nossas vidas, conhecedores que somos “das coisas do Espírito”. Realmente, é inegável que a Palavra indica que o tratamento dos animais revela a índole das pessoas. Jacó, na ocasião de sua morte, ao avaliar os seus filhos (Gn 49.5 e 6), fala contra Simeão e Levi que, em “sua vontade perversa” mutilaram touros com suas espadas. Jacó os caracteriza como violentos e furiosos.

3. A fidelidade é demandada, no casamento – esse é o projeto divino (Mateus 19.3-11). O casal do filme enfrenta fases serenas e fases difíceis. Tempos de bonança e ocasiões de tempestades. No entanto há um vínculo de fidelidade que faz com que o mero pensamento de quebra dos laços matrimoniais seja algo rejeitado de imediato, quando sugerido, pelo amigo “solteirão”. Do lado da esposa, a reflexão séria afasta qualquer intenção de abandono do lar.

4. Os filhos são uma bênção, no lar – Esse é um princípio encontrado em diversos trechos das Escrituras, como no Salmo 127.3: “Herança do Senhor são os filhos”. O casal do filme inicialmente protela ter filhos, mas logo fica evidente que algo está faltando na família. Cada filho chega com suas dificuldades, e dando muito trabalho; mas a bênção de cada um vai ficando evidente no desenrolar da história. Os comentários e conselhos que o casal recebe, revela, também, como os filhos representam, realmente, uma dádiva ao casamento, mesmo por aqueles que menosprezam o valor de sua própria prole.

Não quero dar a impressão que o filme, sobre um animal de estimação, é um manual conjugal. É simplesmente uma ocasião de diversão, com muito humor, muitas risadas, muita alegria; mas igualmente com muita seriedade e sempre sobre um pano de fundo de um casamento estável, valorizado e feliz. Muitos terapeutas têm escrito sobre a validade dos animais de estimação, até porque desviam a atenção das crianças delas próprias e possibilitam que se concentrem também no bem estar de uma criatura que passa a depender delas (e da família) para o seu cuidado e bem estar. O filme mostra esse ponto, também.

A história é contada com muita competência, sem cenas melosas ou piegas demais; com bastante ação e movimentação. O fato do filme estar baseado em uma história real, para mim, despertou maior interesse. Verifiquei, também, como é importante o registro da história da família, como fez Grogan, ainda que motivado por razões profissionais (era jornalista, e crônicas eram a sua função), mas tais registros foram servindo de referenciais à família e, principalmente, aos filhos. Hoje em dia, damos pouca importância aos registros da nossa história, mas esses servem muito ao proveito dos nossos próprios familiares, e isso fica evidente, no filme. Recomendo que o assistam. Não é necessariamente um filme para crianças. Mesmo sem cenas de sexo, há momentos da intimidade do casal que são mais adequados a adolescentes maduros ou para os adultos. Ah, ia esquecendo! Prepare o lenço, pois a dose de emoção, especialmente para quem já teve algum animal de estimação, que pode ter diversas memórias despertadas, é bastante intenso e profundo. Em paralelo às risadas, as lágrimas, com certeza, vão aflorar em diversos momentos. Na realidade, uma espectadora (notem o gênero), uma fila à frente, chegou a soluçar audivelmente, quem sabe, lembrando algum animalzinho de estimação em sua vida!

Por Solano Portela em http://tempora-mores.blogspot.com/2009/01/um-cachorro-atrapalhado-que-desperta.html

Vídeos Traduzidos e Legendados em 2008

Palavras de Thiago (www.livrariadothiago.com), autor do post:

Descobri uma nova diversão ano passado que é a tradução e legendagem de vídeos musicais. Trouxe a lista de todos o que traduzi esse ano nesse post. Se você gostar (ou não) deixe a sua avaliação no YouTube, clicando nas estrelinhas vermelhas. Aproveito para convidá-lo para assinar o meu canal, assim você vai conhecer todos os uploads de vídeos antes da publicação aqui na Livraria.

1- Jars of Clay - Work no Logan Show
A primeira tradução é uma apresentação ao vivo do Jars of Clay no Logan Show, com vários atropelos sonoros salvo por uma letra revoltada e genial.

2- Derek Webb - Wedding Dress
Derek Webb dá um tapa na cara de todo cristão com sua música. Creio que nenhuma é tão sincera e dolorosa como Wedding Dress.

3- Leigh Nash - My Idea of Heaven
Uma música muito bonita com um vídeo simples e bem elaborado. É também um questionamento sobre aquela nossa velha idéia de “paz extraterrestre”.

4- Andrew Peterson & Derek Webb - Deliver Us
Derek Webb fez uma parceria com Andrew Peterson na música Deliver Us, belíssima em seu instrumental e com aquela típica letra “clamor de Israel”.

5- Andrew Peterson - Family Man
Tradução feita de uma animação baseada na música Family Man do Andrew Peterson.

6- Andy Osenga - Swing Wide The Glimmering Gates
Evidenciando minha preferência pela turma do Caedmon’s Call ,uma tradução de uma música do EP Letters to the editor do Andrew Osenga.

8- Jars of Clay - Closer
Tradução caótica com vídeo de baixa qualidade, letra complicada e cheia de trocadilhos. Ainda assim vale a pena assistir: é Jars of Clay…

9- Keane - Somewhere Only We Know
Se eu estivesse aí do seu lado eu te obrigaria a assistir esse vídeo. Foi a melhor tradução que eu fiz ano passado. A música por si só é linda e acredito que os comentários que eu inseri aguçam questionamentos interessantes.

10- Keane - Spiralling
Música animadinha do disco novo da banda Keane, Perfect Symmetry.

Se quiser ver mais vídeos, inclusive desse ano, acesse o meu canal do YouTube.

Visitem a Livraria do Thiago

Dialeto | Petra - Farewell

Não sou muito de escutar hard-core, mas o DVD da Petra me deixou com os olhos fixados na tela do computador, não só porque dependo das legendas para entender as letras por não saber inglês, mas porque, além do som forte, a performance das banda no palco é vibrante. Sem falar nas letras altamente abençoadoras.

A banda foi fundada pelos guitarristas e compositores Bob Hartman e Greg Hough em 1972, enquanto estudavam no Christian Training Center em Fort Wayne, Indiana, EUA. Lá eles encontraram o baixista John DeGroff e começaram a tocar juntos. O baterista Bill Glover entrou depois. A banda fazia parte do Jesus Movement, um movimento cristão de contrapartida ao movimento Hippie. O álbum de estréia que leva o nome da banda foi lançado em 1974.


Com o início da década de 80, Bob Hartman recrutou o baixista Mark Kelly e o tecladista John Slick. Com a banda renovada e sem nada a perder, o Petra grava o álbum Never Say Die, com um som mais pesado, no estilo Hard rock. A fórmula deu certo, e o Petra emplacou nas paradas de sucesso da música gospel, com músicas sendo tocadas extensivamente nas rádios. Este álbum foi crucial para a carreira da banda, que iria terminar se o trabalho não desse certo (Mais da história da banda você encontra em .

Em 4 de outubro de 2005, a banda grava um show em Franklin, Tennessee, junto com os antigos integrantes John Lawry e Greg Volz, e lança este DVD que é seu segundo e último álbum ao vivo: Petra Farewell (farewell significa "adeus" em inglês).

Daniel Luiz, pastor

Livro | Deus chegou ao Tibet

O livro “Deus chegou ao Tibet” (Edições Horizontes) mostra-nos o infinito cuidado de Deus com a sua palavra.

Alan Maberly, numa de suas viagens e pesquisas realizadas ao Tibet, trata sobre a incrível história épica, porém real. Uma trajetória de 90 anos, com mortes, lutas, perseguições, dias e noites e muito trabalho de vários homens para que a Bíblia pudesse chegar nas mãos dos monges e do povo tibetano.
Um dos homens que se destaca no decorrer da narrativa é Yoseb Gergan, filho do pioneiro missionário Tempu Gergan. Ele se entrega totalmente no propósito de traduzir e compartilhar a palavra de Deus àquela região fechada ao cristianismo.

No decorrer da caminhada, certamente o leitor irá se envolver nesse comovente e lindo relato. Embora aparentar uma linda obra de Hollywood, o que mais o impressionará são vidas de pessoas que se dispõe para a Missão divina, o grande desejo do Senhor em ser conhecido pelos povos da Terra e sua fidelidade para com os homens, conforme ele mesmo diz: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” - Mc. 13:31.

Por Marcio Uno (marcioruno.wordpress.com)

Comunicado 28set08

Ordenação de oficiais
No culto de domingo, uma comissão formada pelo Pr. Paulo Henrique, Pr. Daniel Luiz e o Presb. Everardo Gueiros, nomeada pelo Conselho da Igreja Memorial, estara presente para ordenar os irmãos Álvaro Fagundes e Severino Correira (Pia) para o presbiterato e Douglas Xavier para o diaconato.

Exposição Bíblica
Todas as quartas-feiras de outubro teremos exposição da Cartas aos Efésios, versículo por versículo, na reunião de estudo bíblico, sempre às 20h.

CLASSE 101
A partir do próximo domingo às 9h, todos os que estejam interessados em fazer parte da membresia de nossa igreja deverão comparecer em nossa Escola Bíblica Dominical. As aulas serão ministradas pelo Pr. Daniel Luiz. O único pré-requisito é ter verdadeiramente aceitado a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida.

inVEST
Os aulões gratuitos para a comunidade começam este sábado aqui na igreja. As primeiras aulas serão matemática às 16h e História às 18h. Convide seus amigos e divulgue!


Dialeto | Menina de ouro
Drama, 137 minutos - (EUA): 2004
Direção e música: Clint Eastwood
Roteiro: Paul Haggins, baseado em estórias de F.X. Toole
Produção: Clint Eastwood, Paul Haggis, Tom Rosenberg e Albert S. Ruddy

Sinopse | Um treinador veterano tem sua vida transformada após o aparecimento de uma jovem que deseja ser treinada por ele. Dirigido e estrelado por Clint Eastwood (Sobre Meninos e Lobos) e com Hilary Swank e Morgan Freeman no elenco. Vencedor de 4 Oscars.

* (Devido a alguns problemas não houve dialeto na segunda-feira passada, mas amanhã voltaremos ao normal)

Hollywood, heróis e fé

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As histórias em quadrinhos não são maniqueístas, o herói podia acabar com o vilão na hora que bem quisesse, mas ele alimenta a esperança de redenção e justiça.

Hollywood já descobriu há muito tempo que as histórias em quadrinhos têm um público fiel de ardorosos fãs e um potencial cinematográfico fantástico. Quem não se lembra, por exemplo, dos verdadeiros blockbusters baseados em quadrinhos como Superman, com Christopher Reeve, e Batman, estrelado por Michael Keaton? Recentemente, o público pôde ver nos cinemas as trilogias do Homem-Aranha e dos X-men, os dois filmes do Quarteto Fantástico, Hulk, O Justiceiro, A volta do Superman, Homem de Ferro, Demolidor, Motoqueiro-Fantasma... Além de mais um filme do homem-morcego e um solo de Wolverine.

Mas o que isso tem a ver com o Cristianismo? Muito. Afinal de contas, o ponto em comum de todos esses filmes é a eterna luta entre o Bem e o Mal, protagonizada desde o início dos tempos entre as hostes celestiais e as forças das trevas. Na verdade, as histórias em quadrinhos não são maniqueístas, o herói podia acabar com o vilão na hora que bem quisesse, mas ele alimenta a esperança de redenção e justiça.

Desde a década de 1960, quando começaram a surgir num contexto de profundas transformações sociais e comportamentais, essas histórias trouxeram personagens cheios de contradições como qualquer ser humano, com suas angústias e desafios. Vejamos alguns casos recentes que o cinema retratou:

Homem de Ferro – Tony Stark é um multimilionário da indústria armamentista que se torna vítima das próprias armas que constrói e vende pelo mundo. Quando isso acontece, descobre que precisa mudar de vida e assume seu papel na luta contra a violência. Torna-se um mocinho, mas, a exemplo de Paulo, tem o seu “espinho na carne” – ferido em um atentado, precisa ficar constantemente ligado a um aparelho que o mantém vivo. E ainda enfrenta as constantes tentações do álcool e das mulheres.
X-Men – Os protagonistas são seres humanos que nasceram diferentes dos demais. Por isso, são perseguidos e discriminados como se fossem animais. Surgem então dois caminhos para os mutantes: ajudar a humanidade, como propõe Charles Xavier, o líder dos X-Men, ou simplesmente exterminar o homo sapiens, a sugestão de Magneto. As analogias estão ligadas ao momento de criação dos personagens. Charles Xavier representa o ministro batista e defensor dos direitos humanos Martin Luther King Jr, e Magneto encarna o perfil de Malcolm X, ativista que defendia uma luta armada.

Demolidor – O jovem Mathew Murddock perde a visão em um acidente, mas consegue potencializar seus outros sentidos e se torna um advogado (afinal, a justiça é cega, mas ele vê o que ninguém consegue enxergar). Cristão praticante, ele se veste como um demônio para atemorizar os criminosos.

Quarteto Fantástico – Mostra um grupo de amigos que sofre os efeitos de uma tempestade cósmica e desenvolvem super-poderes: força, elasticidade, invisibilidade e transformação em fogo. Mesmo possuindo dons diferentes e necessários para salvar o mundo, eles vivem brigando entre si, como fazemos em nossas igrejas.

Superman – Enviado a este mundo por seu pai, ele é adotado por um casal, dedica sua vida a salvar pessoas e cumpre uma vocação para praticar o bem. Isso lembra alguma coisa? Embora criado por judeus, o personagem retrata a figura messiânica de Jesus de forma bela, certamente de maneira inconsciente. É por isso que o autor de Eclesiastes diz que Deus colocou a eternidade no coração do homem.

irmaos.com

Batman: A face jovial do mal

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Numa perspectiva cristã, nós reconhecemos que o mal, Satanás e o pecado, com freqüência se escondem atrás de uma face atraente e mesmo divertida.
Por Todd Hertz

Batman sempre foi meu super-herói favorito. Ao longo dos anos, tenho acompanhado o velho seriado de TV, os desenhos animados, as histórias em quadrinhos e os filmes. Talvez uma coisa estranha neste sentido seja o fato de que nunca liguei muito para o arquiinimigo do homem-morcego - possivelmente um dos maiores vilões de todos os tempos: O Coringa.
Ao invés disto, sou fã do Charada. Creio que tudo começou com as desequilibradas gargalhadas do ator Frank Gorshin no seriado da década de 1960. Desde então, sempre que este vilão aparecia nas revistas em quadrinhos ou nos desenhos animados, meu interesse era especialmente capturado. Cheguei até a achar graça do colan verde usado pelo Jim Carrey em sua interpretação do personagem no estranho, mas divertido Batman Forever (Batman para sempre). Mas por que o interesse pelo Charada? Eu o acho esquisito e engraçado. Também me intriga a idéia de que a motivação deste criminoso é sempre um misto de orgulho, com uma compulsão por ser apanhado e um desejo de provar sua superioridade intelectual em relação ao Batman.

Com o lançamento esta semana de The Dark Knight (O cavaleiro das trevas), fiquei pensando sobre o significado do Charada e do Coringa. Acho fascinante que os dois principais inimigos do Batman sejam aparentemente brincalhões e bem-humorados, sendo, na verdade, bastante perturbados e loucos. Estes personagens conferem ao mal uma face descontraída e leve. Numa perspectiva cristã, nós reconhecemos que o mal, Satanás e o pecado, com freqüência se escondem atrás de uma face atraente e mesmo divertida. Isto é ainda mais impressionante em O cavaleiro das trevas, no qual o Coringa, interpretado por Heath Ledger, usa uma maquiagem malfeita de palhaço para encobrir um rosto feio, desfigurado, e assustador. Ele literalmente tenta pintar um sorriso em algo horrível.

Quanto mais penso sobre isto, me dou conta de que contrapor estes dois vilões ao Batman é uma sacada genial. Afinal de contas, eles talvez confiram uma face jovial ao mal, mas Batman põe uma face escura e intimidadora ao bem e à justiça. Estes personagens simplesmente foram feitos uns para os outros.

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Dialeto | As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian

Sabe aqueles filmes que você vai ver só por ver, sem aquela empolgação e sem expectativas? Pois é. Foi como eu fui ver As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian.


Eu gostei bastante do primeiro, vi no cinema e algumas vezes na igreja também, já que tem muitas analogias com o cristianismo e Jesus Cristo, que eu apreciei bastante, mas eu realmente não estava empolgado com a continuação - já que a analogia principal se "fecha" no primeiro filme.



Outro motivo também é como esses filmes de fantasia têm se multiplicado ultimamente - Spiderwick, Bússola de Ouro, Stardust e aí vai... Eu, apesar de gostar muito, acho que isso está desgastando um pouco o gênero.

Voltando ao filme em pauta, eu tive muitas boas surpresas. Existem muitas continuações que são cópia do script do primeiro, com algumas diferenças, mas não é o caso aqui. Consegue ser bem mais original do que eu esperava. Até mesmo as batalhas conseguem fugir do clichê e ser diferentes das anteriores.



O tema deste filme é, claramente, a fé. Gostei como agora pode-se fazer analogia com a continuação da vida cristã, o amadurecimento. No início, primeiro filme, quando se precisou, ali estava o Aslam para salvar o dia. Agora, o que fazer se ele parece não estar por perto? Uma história realmente nova, bem amarrada, com boas seqüências que demonstram os erros e as tentações dos personagens, assim como sua reação às situações extremas, e a fé abalada.

O que eu achei realmente engraçado no filme é que, apesar de ser Disney, um filme-família, e ser focado no público infantil, ele é muito violento. Quase não se vê sangue, propriamente, mas a violência está por todo lado. Você vê um personagem bonitinho, engraçadinho, fofinho (quem assistir vai sacar qual) que simplesmente, após uma piada, degola alguém. Não é curioso? Eu infelizmente não tive coragem de ler os livros - e acho que nunca lerei - mas imagino que isso seja porque não é muito fácil realizar esta adaptação sem a violência em si, já que guerra é guerra. Não dá pra aliviar muito.



Eu recomendo o filme, e acho que dá pra aproveitar muito dele para edificação de cristãos. Há lições que precisam ser aprendidas, principalmente nestes tempos em que alcançar milagres parece tão fácil quanto pedir uma mcOferta.

Retirado de irmaos.com

Dialeto | Eu sou a lenda

No Dialeto da próxima segunda (11/08) às 19:30h, um sucesso do cinema. Eu sou a Lenda com Will Smith.

Sinopse | Um terrível vírus incurável, criado pelo homem, dizimou a população de Nova York. Robert Neville (Will Smith) é um cientista brilhante que, sem saber como, tornou-se imune ao vírus. Há 3 anos ele percorre a cidade enviando mensagens de rádio, na esperança de encontrar algum sobrevivente. Robert é sempre acompanhado por vítimas mutantes do vírus, que aguardam o momento certo para atacá-lo. Paralelamente ele realiza testes com seu próprio sangue, buscando encontrar um meio de reverter os efeitos do vírus.




Will Smith outra vez num grande papel. "EU SOU a Lenda" é espetacular! Smith é Robert Neville o único habitante de Nova Iorque e do mundo, ou pelo menos é o que parece no início. Dizer que o filme é uma imitação mais cara de “23 dias depois” ou ainda “O Náufrago” (com Tom Hanks) seria perjorativo, já que o longa é uma excelente adaptação do livro de 1970 de Richard Matheson “I am Legend”. Na verdade, “23 dias depois” e “O Náufrago” se espelharam nesse livro de Matheson. O filme tem grande suspense, é atrativo, e longe de ser monótono.

Leia mais aqui

Dialeto | A virada

Indicamos!

Sinopse | Jan Austin quer vender carros usados da pior forma, e é exatamente como ele faz negócios em sua concessionária. Prometendo muito mais do que ele pode cumprir, ele fará o que for necessário para vender um carro. Seu jeito manipulador influencia todos os seus relacionamentos, até sua esposa e filho não confiam nele.

Mas enquando Jay trabalha em restaurar um clássico conversível, ele começar a ver que Deus está trabalhando no seu restaurar também. Enfrentando a realidade de como ele verdadeiramente conduz a si próprio, Jay Austin começa a jornada de sua vida quando aprende a honrar a Deus com seus negócios, suas relações e sua vida!

Tempo aprox.: 114 minutos
Título original: DVD A Virada - "FLYWHEEL"
Ano: 2008

Dialeto | Eu sou a lenda

Will Smith outra vez num grande papel. "EU SOU a Lenda" é espetacular! Smith é Robert Neville o único habitante de Nova Iorque e do mundo, ou pelo menos é o que parece no início. Dizer que o filme é uma imitação mais cara de “23 dias depois” ou ainda “O Náufrago” (com Tom Hanks) seria perjorativo, já que o longa é uma excelente adaptação do livro de 1970 de Richard Matheson “I am Legend”. Na verdade, “23 dias depois” e “O Náufrago” se espelharam nesse livro de Matheson. O filme tem grande suspense, é atrativo, e longe de ser monótono.

Porém, o que mais gostei do filme, foi que as vezes tive a sensação de estar vendo um grande filme evangélico. Orações, fé, confiança, e a Pessoa de Deus, permeiam toda a história, a ponto do observador mais atento verificar que o personagem de Will Smith não é a lenda viva, mas aquele que se revela como “EU SOU”, o Senhor Deus, é a verdadeira “Lenda Viva” presente no enredo de todo o filme. Essa era a idéia de Matheson. Seria mais ou menos como se Ele (o Senhor) estivesse presente mas não aparecesse. Algo assim como no livro de Ester.

No livro de Ester, a Pessoa do Senhor não se revela abertamente, o nome de Deus não aparece nele, Não há alusão à oração nem a nenhum tipo de serviço espiritual, com a exceção do jejum. Porém, o livro ocupa lugar na Palavra de Deus por causa do seu ensino da providência protetora em conjunção com o povo de Deus e a certeza de que apesar de visivelmente ausente, o Senhor se faz presente coordenando soberanamente toda a história. Isso na verdade, tras uma grande lição para nós. Vivemos situações difíceis, as vezes passamos por coisas que não queremos passar, sofremos perdas, a vida é assim: altos e baixos. Porém, devemos saber que nada foge do controle do Senhor, e que no final, tudo redundará em benção e glória a Deus. Apesar de não ver Deus agindo abertamente nas nossas vidas, devemos confiar que Ele, o Grande EU SOU, está presente dirigindo cada passo nosso, e construindo, na verdade, toda a nossa história.

Waldemir Lopes, pastor

Dialeto | No Vale das Sombras

In the Valley of Elah, o enigmático título original do longa, refere-se ao local (hoje parte de Israel) onde, de acordo com a Bíblia, teria ocorrido o confronto entre Davi e Golias. Só por aí já dá para termos uma idéia da vertente seguida por Paul “Crash” Haggis neste seu novo filme. Assim como o rei Saul mandou um garoto enfrentar um gigante armado com cinco pedras, o governo americano tem mandado meninos fantasiados de soldados para sofrer todo tipo de dano no Iraque. E a que custo? O dano físico é apenas a parte mais visível. Mas e quanto aos traumas que uma experiência como essa causa no emocional de alguém que ainda nem abandonou a adolescência?

Algo chamou-me muito a atenção. No começo do filme, o ator principal vê um oficial novato hasteando a bandeira de cabeça para baixo enganadamente e, descendo do carro, diz que quando a bandeira está dessa maneira significa um sinal internacional de socorro. Seria como dizer “estamos ferrados, venham nos salvar!”. No desenrolar do filme essa idéia é melhor trabalhada chegando ao final quando Paul Haggis, diretor do longa, fecha o drama ma-estralmente.

Eu acredito que há uma bandeira hasteada de cabeça para baixo em cada coração humano gritando e denunciando a todos que precisamos de ajuda, estamos perdidos. Nosso atos dizem isso... nosso individualismo denuncia isso... no fundo do coração sabemos que o ser humano, se deixado ao seu bel prazer, acabará consigo mesmo, depois de terminar a grande degradação no meio em que vive.

Jesus veio à terra justamente para corrigir esse futuro catastrófico que esco-lhemos seguir. Ele não veio para aquele que se acha achado, encontrado, salvo e são. O Médico dos médicos, Senhor dos senhores veio buscar e salvar o perdido, o doente, o quebrado, o desmoralizado, o perseguido por causa da justiça, o excluído, o escanteado. Ele é a nossa bandeira e a menos que entreguemos a direção de nossa vida a Ele, continuaremos com uma bandeira hasteada de cabeça para baixo em nossos coração que dirá sempre: “Eu sou um perdido”.

por Daniel Luiz, pastor

Dialeto

Dialeto | A Queda

No fundo, isto acontece a toda a gente pelo menos uma vez na vida.

No filme "A Queda" (Original: Der Untergang, 2004), uma jovem alemã relata a sua experiência como secretária ao serviço de Adolf Hitler nos últimos dias da 2ª Guerra Mundial. A narrativa autobiográfica revela, à posteriori, uma mulher que se diz profundamente enganada e manipulada pela imagem que construira do Führer como um líder simpático, cordato, educado, sensível e patriótico. Durante todo o tempo em que viveu no "bunker" de Berlim nunca se deu conta do facínora que estava ao seu lado e dos verdadeiros horrores por ele praticados.

Dialeto | Norbit

Norbit é um típico filme de Ed Murphy . Assista e veja se não há semelhança com O Professor Aloprado, com gases e tudo mais. É o tipo de filme que você aluga por não ter opção nas locadoras na sexta-feira a noite e não faz nenhuma diferença em sua vida. A não ser...

Lembrei que Norbit, feio e introvertido, quando criança, era protegido por uma menina muita gorda e que metia medo em qualquer garoto da escola. Proteção para quem com ela andava era o motivo de suas amizades. Depois de crescidos, Norbit se vê preso pela sua agora esposa. O casamento, penso, foi uma maneira de recompensar a segurança na escola e falta de coragem de negar um pedido de casamento desse grande, desculpe-me o termo, “tribufú”. Toda sua vida ficou amarrada por uma relação do passado. Mesmo diante da traição, ele não conseguia se desfazer dela.

Isso me levou a uma outra notícia na TV que todos assistiram: Juliana Maranhão, uma grande nadadora, confessa ter sido assediada quando criança por um de seus técnicos. Ela expôs o problema por duas razões: Alertar pais que tenham seus filhos praticando esportes para que sejam atentados quando a isso e, também, para se libertar dessa lembrança do passado que a escravizava.

Notou como o passado tem poder sobre a vida das pessoas? Seja em Hollywood. Seja na vida real. O que decidimos hoje nos acompanhará durante boa parte de nossa vida. Tenho certeza que muitos dos que me lêem agora têm lembranças assustadoras e experiências horríveis no passado. Alguns podem quase que enxergar um pecado lhe acompanhando por anos. A Bíblia diz que existem pecados que nos acompanham (Números 32.23). O que fazer? Como se libertar das amarras pecaminosas do passado?

Confesse hoje seu pecado a Cristo. Diga o quanto você gostaria que Ele lhe libertasse desse vício ou lembrança. Perdoe alguém que tenha lhe feito mal e que teima em não sair da sua mente. Quando você perdoa, você se liberta. Procure alguém experiente na igreja para orar por você e lhe ajudar na sua caminhada. Assim, com o poder curador de Cristo e a companhia de um irmão você vencerá e deixará para trás seja qual for a lembrança e será livre em Cristo (Jo 8.32, 36).

Pr. Daniel Luiz

Dialeto | Os Condenados

Para quem gosta de reality show, violência e traição, este é um bom filme. Sei que essas qualificações do filme servirão para a maioria dos brasileiros. Uma mistura de Big Brother Brasil com luta livre e um pouco de traição e malícia humana. Uma boa receita para o sucesso nas locadoras.

Dez pessoas no corredor da morte são escolhidas e colocadas em uma ilha para lutarem por liberdade e muito dinheiro. Isso não sem muito sangue e morte dos adversários. Cada um tem uma bomba acoplada em seus tornozelos que, se acionada, explode em 5 segundos. Eles têm 22 horas para ser o único sobrevivente nesta ilha. Câmeras e mais câmeras estão espalhadas pela ilha para transmitir ao vivo, pela internet, o espetáculo sangrento e entreter internautas viciados em pornografia na rede, violência explícita e ociosidade licenciosa.

No decorrer do filme, me vi torcendo por um “fortão” que expressava sentimentos altruístas e não parava de pensar em sua família que há um ano não sabia onde ele estava. Vibrei com a morte de seus inimigos. Desejei que o sangue derramado de seus braços feridos fossem menos do que o do pescoço desse ou daquele que aparecia em sua frente. Assisti agitado e terminei morte de vergonha de ver em mim a natureza ainda agonizante do pecado que pede desgraça alheia...

Não culpo ninguém por assistir reality shows nem brigas de lutas livres, apenas recomendo que assim não façam porque esses tipos de programas, assim como esses tipos de filmes fazem respirar nossa natureza caída e contra Deus. Essa natureza que não dignifica o ser humano criado por Deus. Não vê o corpo nu como propriedade daquele que jurou amar acima de outro qualquer. A exposição da nudez barata torna nula a pessoa que expõe. Os narizes amassados e pernas quebradas não nos chamam a um pensamento louvável sobre a raça humana. Condenados somos nós quando nos entretemos com isso.

Condenada está nossa TV, cinema, revistas e internet que ganham dinheiro com a degradação das maravilhas divinas. Somos responsáveis pela restauração da cultura em todos os seus aspectos. Só Cristo em nós pode restaurar o condenado.

Pr. Daniel Luiz
dlrandrade@gmail.com

Dialeto | Uma Verdade Incoviniente

Título Original: An Inconvenient Truth
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2006
Site Oficial: www.climatecrisis.net


Esse foi o tema o documentário que exibimos na EBD do dia 13 deste mês. Nele, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, apresenta uma análise da questão do aquecimento global, mostrando os mitos e equívocos existentes em torno do tema e também possíveis saídas para que o planeta não passe por uma catástrofe climática nas próximas décadas.

O que você deve fazer para salvar o mundo da crise do aquecimento global?

Mudança de luz: Usando apenas lâmpadas fluorescentes você poupa a terra de 150 quilos de dióxido de carbono por ano. E ganha em durabilidade. Uma lâmpada fluorescente dura 6.000 horas a mais do que uma normal.
Dirija menos: Andar a pé, bicicleta, ou tomar ônibus com mais freqüência também livra nosso mundo de uma grande quantidade de dióxido de carbono.
Recicle mais: Você pode salvar 2.400 quilos de dióxido de carbono por ano apenas por reciclagem. Metade do seu lixo doméstico.
Use menos água quente: Você desperdiça uma grande quantidade de energia para aquecer a água do seu banho.
Evite produtos com uma grande quantidade de embalagens: Você pode salvar 1.200 quilos de dióxido de carbono reduzindo, assim, o seu lixo em 10%.
Plante uma árvore: Uma única árvore irá absorver uma tonelada de dióxido de carbono durante a sua vida útil.
Desligue dispositivos eletrônicos: Basta desligar da tomada a sua televisão, aparelho de DVD, rádio, e o computador quando não estiver utilizandi-os. Não usá-los irá lhe poupar milhares de libras de dióxido de carbono por ano.
Espalhe a notícia! Incentive os seus amigos para assistir o documentário Uma Verdade Incoviniente.

Pr. Daniel Luiz
dlrandrade@gmail.com

Jesus, O Caçador de Pipas

Amir era um garoto problemático que cresceu no Afeganistão pré-guerra civil. Seu melhor amigo é Hassan, um garoto de lábio leporino, filho do empregado da família. Hassan fazia tudo que Amir verdadeiramente lhe pedia. Amir e Hassan eram insultados constantemente por Assef, um brigão de uma respeitada família afegã que se uniu aos talibãs após o domínio russo. Em um encontro turbulento com Assef, Hassan protege Amir de uma agressão, ameaçando-o com um estilingue (badoque). Assef e seus capangas recuaram, prometendo vingança a Hassan.

O amigo de Amir é um dos destaques do anual campeonato de pipas, que marca o início do inverno em Cabul. Amir é um mestre na competição e Hassan é um talentoso caçador de pipas (papagaios), alguém que apanha as pipas caídas para consertá-las e exibi-las perfeitas. Aos 12 anos, Amir finalmente ganha a competição. Infelizmente, quando Hassan corre para apanhar a última pipa, ele encontra Assef. Amir vai à procura do seu amigo e acaba testemunhando Hassan sendo brutalmente violentado por Assef. Falta, a Amir, coragem para intervir e ele prefere manter seu conhecimento sobre o fato em segredo. Para que estragar a sua festa de campeonato? – pensa Amir. Não podendo mais tolerar a presença de Hassan em sua casa, pois já o via como um maldito, Amir prepara uma armadilha para seu amigo e irmão, escondendo dinheiro e um relógio de pulso sob o colchão de Hassan para incriminá-lo. Apesar de ser inocente, Hassan prefere assumir a culpa a complicar seu irmão. Hassan é expulso de casa, e ainda que Amir nunca mais tivesse visto Hassan novamente, que acaba morrendo nas mãos dos Talibãs, ele se vê constantemente atormentado por tê-lo traído.
O livro "O CAÇADOR DE PIPAS", um best-seller mundial, não termina ai, porém, muito me chamou a atenção como de uma forma tão inconsciente os escritores acabam deflagrando o Evangelho através dos seus personagens.

A figura de Hassan, se não fora um personagem fictício, poderia ser catalogada como um tipo de Cristo. Pois, do mesmo jeito que Hassan, Cristo foi traído pelos seus, exposto a ignominias vergonhosas, como o ser crucificado nu, e assume a culpa do erro de outros; sofrendo ele mesmo a conseqüência da maldade articulada e executada com maestria pelo seu amigo, Judas. Não é o Nosso Senhor aquele que verdadeiramente vai ao encontro das pipas quebradas - nós, seres humanos, que apanha para consertá-las e exibi-las perfeitas?

E por último, ainda fico pensando em como há pessoas que se comovem e se sensibilizam com uma obra de ficção, a ponto do livro se tornar um best-seller, e ainda assim, muitas dessas mesmas pessoas não dão credito a verdadeira obra realizada no Calvário.

Bom, são apenas pensamentos...

Waldemir Lopes, pastor

Dialeto | O Senhor dos Anéis - A sociedade do anel

O Dialeto estará de volta nesta segunda-feira, dia 14 de janeiro, às 19h. com o início da trilogia "O Senhor dos Anéis" do diretor Peter Jackson. Em fevereiro daremos a programação dos próximos meses.

Sinopse
Numa terra fantástica e única, chamada Terra-Média, um hobbit (seres de estatura entre 80 cm e 1,20 m, com pés peludos e bochechas um pouco avermelhadas) recebe de presente de seu tio o Um Anel, um anel mágico e maligno que precisa ser destruído antes que caia nas mãos do mal. Para isso o hobbit Frodo (Elijah Woods) terá um caminho árduo pela frente, onde encontrará perigo, medo e personagens bizarros. Ao seu lado para o cumprimento desta jornada aos poucos ele poderá contar com outros hobbits, um elfo, um anão, dois humanos e um mago, totalizando 9 pessoas que formarão a Sociedade do Anel.

Algumas curiosidades sobre o filme
- O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel é o primeiro de três filmes baseados na série de livros escrita por J.R.R. Tolkien. Os demais são O Senhor dos Anéis - As Duas Torres (2002) e O Senhor de Anéis - O Retorno do Rei (2003).

- Esta é a segunda vez que o livro A Irmandade do Anel é adaptado para o cinema. A anterior ocorrera em 1978, chamou-se O Senhor dos Anéis e foi todo feito em animação.

- De acordo com o testamento de J.R.R. Tolkien, autor da série O Senhor dos Anéis, seus livros nunca poderiam ser adaptados para o cinema pela Disney. A Miramax chegou a manifestar interesse nesta adaptação mas teve que desistir do projeto justamente por causa desta exigência, já que a Miramax pertence à Disney.

- Os filmes da trilogia O Senhor dos Anéis foram rodados simultaneamente na Nova Zelândia, entre setembro de 1999 e março de 2001. Apenas após o término das filmagens é que começou a trabalho de montagem e pós-produção de cada um dos filmes.

- O orçamento disponibilizado pela New Line para produzir os três filmes da série O Senhor dos Anéis foi de US$ 190 milhões.

- Quando o primeiro trailer de O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel foi disponibilizado na internet, em 7 de abril de 2000, foram feitos cerca de 1,6 milhão de downloads em apenas 24 horas.

- O ator Stuart Townsend chegou a ser contratado para interpretar o personagem Aragorn, mas deixou a produção devido a diferenças criativas. Em seu lugar foi contratado o ator Viggo Mortensen.

- O ator Ian Holm, que interpreta o personagem Bilbo Baggins, fez a voz de Frodo Baggins na adaptação da série O Senhor dos Anéis feita pela BBC Radio, nos anos 70.

- Vários atores estiveram cotados para atuar na trilogia O Senhor dos Anéis, entre eles Sean Connery, Uma Thurman, Ethan Hawke, Daniel Day-Lewis, Anthony Hopkins e Kate Winslet.

- Alguns integrantes do exército da Nova Zelândia haviam sido contratados para atuarem como extras nas cenas de batalha do filme, mas tiveram que desistir dos papéis por terem sido convocados a servir nas forças de paz enviadas para o Timor Leste.

Quase tudo sobre o filme aqui
www.lordoftherings.net

O último (dialeto) de perto

Calma! Não estamos descontinuando o Dialeto em nossa. O fato é que o Pr. Felipe Assis, de viagem marcada para Miami, escreveu o que seu último texto daqui do Brasil com cunho de restauração da cultura. Algo que sempre fazia. Colamos o texto dele aqui na íntegra como mais uma despedida desse que começou o trabalho da igreja no Curado IV.

Este é o meu último dialeto. Quando decidimos incluir esta coluna no nosso boletim, fizemos com a intenção de que nossa igreja enxergasse a cultura de um certo ponto de vista que geralmente cristãos não enxergam. Existem dois extremos comuns quando se fala de interação entre Igreja e Cultura. O primeiro é o cisma entre os dois, ou seja, tudo que está relacionado a igreja é santo e tudo que está relacionado a cultura é profano. Na prática, este tipo de posicionamento prega atitudes como a de apenas escutar música evangélica, somente ler livros cristãos, não aderência a "moda" e em alguns casos a proibição de assistir tv e praticar esportes.

O outro extremo é aquele que funciona como uma espécie de esponja. Os “crentes esponjas”, ao contrário do primeiro grupo, estão sempre em contato com a cultura. Fazem isso absolvendo tudo sem questionar um pingo quanto ao modo de pensar e agir. É fácil de identificar tais indivíduos quando expressam numa conversa um posicionamento ético-político-social idêntico ao da rede Globo.

Creio que a proposta da Bíblia seja uma terceira via de equilíbrio. A Bíblia não nos chama a nos separarmos na cultura - "o mundo", nem tão pouco nos chama a assimilarmos tudo dela. Ao invés disso, a Bíblia nos chama a estarmos sempre em contato para que esta, de dentro para fora, possa ser compreendida e redimida por nós. A lógica é que para que possamos ajudá-la devemos escutar sua voz, seus anseios, seus questionamentos, suas decepções, suas dúvidas.

O Evangelho sempre traz solução e respostas a dilemas como estes, porque na verdade estes são dilemas presentes em todo coração humano. A minha oração é que a igreja continue a ser uma igreja que pense nessas entrelinhas para que sua missão de revolucionar o coração, a comunidade e o mundo seja integralmente cumprida.

Até uma outra...

Pr. Felipe Assis
felipebassis@gmail.com

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